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Juliana Marins se foi, e Lula escolheu virar as costas

Publicado em: 25/06/2025 17:01

Em vez de empatia, o presidente tratou o caso com frieza e desprezo

Por Yasmim Borges

Juliana Marins não era só uma turista. Era uma jovem cheia de vida, sonhos e coragem. Enfrentou sozinha trilhas e culturas do outro lado do mundo. Morreu após uma queda brutal no Monte Rinjani, na Indonésia, e mesmo assim, enfrentou o maior abandono: o do próprio país.

Foram dias de angústia, buscas e incertezas. Enquanto isso, do lado de cá, o presidente da República se manteve frio, distante, insensível. Quando finalmente comentou o caso, disse que quem deveria buscar o corpo eram os pais. Essa frase, vinda de quem governa uma nação, não é só desumana é vergonhosa.

O mínimo que se esperava era solidariedade, mobilização, empatia. Mas não, nada disso aconteceu. Porque, para este governo, um brasileiro fora do país parece não ter valor principalmente se não fizer parte de uma classe ou grupo conveniente.

Juliana teve o reconhecimento de Niterói, sua cidade. Teve o apoio da internet, de voluntários e de pessoas comuns. Mas não teve o amparo do Estado. E essa ausência não será esquecida.

Não é só luto. É revolta. É cobrança por respeito. Juliana merecia mais.

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