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Maduro inflama retórica, mas EUA desmentem força venezuelana

Publicado em: 21/08/2025 13:46

Enquanto o ditador tenta mostrar poder com números fictícios, a presença americana no Caribe expõe a fragilidade do regime e reforça a pressão contra o autoritarismo na Venezuela

Por Yasmim Borges

A mais nova reação de Nicolás Maduro ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos para o Caribe mostra, no mínimo, desespero. O ditador, já conhecido por fraudes eleitorais, repressão política e envolvimento com narcotráfico, tenta convencer o mundo de que tem 4,5 milhões de milicianos prontos para defender a Venezuela. É evidente que esse número é fantasioso e serve apenas como cortina de fumaça para esconder a fragilidade de um governo isolado e desacreditado.

Enquanto isso, Washington age de forma objetiva: combater o narcotráfico e proteger a estabilidade da região. A presença americana no Caribe incomoda Maduro porque desmonta sua narrativa de poder e expõe que sua verdadeira força não está no campo militar, mas no discurso vazio e no medo imposto à população. A milícia bolivariana, criada por Hugo Chávez, é acusada inclusive de reprimir opositores, o que a torna mais um instrumento de controle interno do que uma defesa legítima do país.

A verdade é simples: sem o apoio dos EUA e da comunidade internacional, a América Latina seguiria refém de regimes autoritários como o chavismo, que transformaram um dos países mais ricos do continente em sinônimo de crise e miséria. Ao chamar a presença naval norte-americana de “humilhação”, Maduro revela o quanto teme a força de quem realmente tem capacidade de agir.

O discurso inflamado de Caracas pode enganar seus seguidores mais radicais, mas não muda o fato de que, no cenário global, os Estados Unidos continuam sendo o contraponto necessário contra governos que vivem de propaganda, mentira e repressão.

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