Áreas inexploradas no desenho original são transformadas para ampliar a acessibilidade e incentivar a cena artística local.

As peculiaridades do projeto arquitetônico do Teatro Nacional Claudio Santoro, no coração de Brasília, têm se mostrado mais que meras falhas estruturais. O Governo do Distrito Federal anunciou que as “brechas” no desenho original deram margem à criação de novos espaços dedicados à cultura e à arte, ampliando o legado de um dos maiores símbolos culturais da capital.

Em coletiva nesta sexta-feira (13), técnicos e gestores do GDF explicaram como essas áreas, inicialmente inexploradas, estão sendo transformadas em ambientes para exposições, oficinas e apresentações artísticas. Segundo os responsáveis, o objetivo é tornar o Teatro Nacional ainda mais acessível e inclusivo, com atividades voltadas para públicos diversos.

Os trabalhos de revitalização incluem intervenções que respeitam a arquitetura original, projetada por Oscar Niemeyer, mas que agora atendem às demandas culturais contemporâneas. O projeto também contempla melhorias na acessibilidade e modernização das instalações, como sistemas de iluminação e acústica.

A vice-governadora Celina Leão destacou a importância do Teatro Nacional como motor da cultura no DF. “Brasília merece espaços que abracem toda forma de expressão artística. Esse projeto mostra nosso compromisso em preservar o passado enquanto construímos o futuro”, afirmou.

Com as obras em fase avançada, a previsão é que o espaço seja reaberto ao público no primeiro semestre de 2025, prometendo um novo fôlego para a cena cultural brasiliense.