Aquisição de imóvel em área nobre de Brasília levanta dúvidas sobre origem dos recursos, já que patrimônio declarado pelo deputado era inferior ao valor da compra

Após encerrar sua gestão como presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) virou alvo de questionamentos ao adquirir uma mansão avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões. O imóvel está situado em um dos endereços mais nobres da capital federal, conhecido pelo alto padrão e pelo valor elevado do metro quadrado.

A aquisição chamou atenção não apenas pelo montante envolvido, mas também pela discrepância entre o valor do bem e o patrimônio anteriormente declarado por Lira à Justiça Eleitoral. Nas campanhas anteriores, o deputado havia informado possuir um patrimônio consideravelmente inferior ao necessário para arcar com a compra de um imóvel desse porte.

A movimentação gerou repercussão nos bastidores políticos e deve acionar órgãos de fiscalização e controle, que podem investigar a origem dos recursos usados na transação. Até o momento, Lira não se manifestou publicamente sobre a compra ou os questionamentos em torno dela.

A situação levanta novamente o debate sobre transparência no uso de recursos por agentes públicos e reforça a cobrança da sociedade por mais rigor na apuração de possíveis incompatibilidades patrimoniais de parlamentares.