Barroso minimiza privilégios no Judiciário e rebate críticas sobre penduricalhos
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Presidente do STF defende magistratura, diz que críticas são “injustas” e nega que juízes recebam além do teto constitucional.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, saiu em defesa da magistratura e minimizou os chamados “penduricalhos” recebidos por juízes, como auxílios e benefícios financeiros. Em declaração recente, Barroso afirmou que as críticas sobre os altos salários do Judiciário são “injustas” e reforçou que juízes no Brasil não recebem além do teto constitucional de R$ 44 mil.
A fala do ministro ocorre em meio a debates sobre os privilégios do funcionalismo público, especialmente no Judiciário, setor frequentemente apontado por seus ganhos elevados e benefícios adicionais que, na prática, elevam os vencimentos acima do limite previsto na Constituição.
Barroso argumentou que os magistrados brasileiros são bem remunerados, mas descartou a ideia de que há excessos ou irregularidades nos pagamentos. Para ele, há uma “demonização” da categoria e um movimento que não reflete a realidade do serviço prestado pelo Judiciário.
A declaração do presidente do STF reacende o debate sobre a necessidade de ajustes na estrutura salarial do setor público e a transparência nos pagamentos. Críticos argumentam que os benefícios extras funcionam como uma brecha para burlar o teto constitucional, enquanto defensores destacam a complexidade e a responsabilidade da função judicial.