Imposição do STF é vista como perseguição política e tentativa de desmoralizar a principal liderança da direita brasileira

Na manhã desta quinta-feira, Jair Bolsonaro saiu de casa em Brasília para cumprir mais uma imposição arbitrária: o uso de tornozeleira eletrônica, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. A medida, supostamente preventiva, escancara o que já não se disfarça mais um processo de perseguição política orquestrado pelo STF contra aquele que ousou desafiar o sistema.

Sem condenação, sem provas definitivas e sem sequer o direito de se defender com liberdade, o ex-presidente é tratado como fugitivo em potencial, enquanto o verdadeiro condenado da história brasileira Lula, que já passou pela cadeia governa o país sem tornozeleira, sem vergonha e com apoio de setores do Judiciário.

A justificativa para o monitoramento seria um “risco de fuga”, baseado em ilações sobre um possível pedido de asilo aos EUA. Ora, desde quando opiniões e suposições viraram provas judiciais? Bolsonaro sequer cogitou sair do Brasil, ao contrário, tem enfrentado cada processo com a coragem de quem não deve.

O que está em curso é a tentativa de destruir uma liderança popular por meio da humilhação pública. E o pior: com aval de parte da imprensa e das instituições que deveriam zelar pela democracia.