Defesa denuncia injustiça na condenação de Bolsonaro
Advogados afirmam que sentença foi política e desproporcional, enquanto ex-presidente reforça inocência
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com firmeza à condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal, que determinou 27 anos e 3 meses de prisão. Para os advogados, a decisão é desproporcional, injusta e revela caráter político. Bolsonaro reforçou que jamais atentou contra a democracia e que não teve qualquer participação nos atos de 8 de janeiro.
Os advogados atuam com plena confiança na revisão da sentença e destacam que a estratégia jurídica está amparada em instrumentos legais sólidos. Entre eles estão os embargos de declaração, usados para esclarecer contradições na decisão, e os embargos infringentes, que podem levar o processo ao plenário do Supremo, ampliando a análise para os 11 ministros. A defesa sustenta ainda que não há previsão regimental para exigir dois votos divergentes como condição para a admissibilidade desse tipo de recurso, o que abre caminho para derrubar a condenação.
Além disso, os defensores avaliam a possibilidade de uma revisão criminal caso surjam novas provas ou indícios de erros judiciais, além de questionar o regime fechado imposto. Bolsonaro pode requerer prisão domiciliar por questões de saúde, reforçando o direito de cumprir a pena de forma digna e justa.
Aliados classificam a condenação como um ato de perseguição política contra o ex-presidente. Para eles, Bolsonaro é alvo de um processo que busca enfraquecer sua trajetória, mas a verdade prevalecerá. “Estamos seguros de que essa injustiça será corrigida e de que Bolsonaro provará sua inocência diante do Brasil”, afirmou um dos defensores.
Entre apoiadores, a convicção é de que o ex-presidente sairá vitorioso e mostrará novamente sua força política e popular, mesmo diante de um cenário marcado por tentativas de silenciamento.