Especialistas destacam que ação rápida garante controle e preserva a qualidade de vida

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal reforça a importância do diagnóstico precoce da esclerose múltipla (EM), doença neurológica crônica que afeta cerca de 1,2 mil pessoas no DF e aproximadamente 40 mil brasileiros. Sem cura, a condição pode ser controlada por meio de acompanhamento especializado, o que possibilita preservar a autonomia e reduzir os impactos na rotina.

A EM ocorre quando o sistema imunológico ataca a mielina, camada que protege os neurônios, provocando surtos inflamatórios. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga intensa, alterações visuais, dificuldades motoras, perda de sensibilidade e problemas de equilíbrio.

No DF, os pacientes são encaminhados pela regulação para neurologistas regionais e para ambulatórios de referência em hospitais como o de Base, Universitário de Brasília e da Asa Norte. O tratamento busca reduzir inflamações, aumentar os intervalos entre crises e retardar a progressão da doença.

A enfermidade costuma surgir entre 20 e 40 anos, com maior incidência em mulheres. O diagnóstico exige exames clínicos e de imagem, além de testes laboratoriais. Em 30 de agosto, o Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla reforçou a urgência da detecção precoce como aliada fundamental na qualidade de vida.