Conflito aéreo entra na segunda semana enquanto Europa busca mediar cessar-fogo e evitar escalada nuclear

Por: Ester Magalhães 

O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (20), com bombardeios intensificados e riscos crescentes de expansão regional. Israel realizou ataques aéreos contra dezenas de alvos estratégicos em território iraniano, incluindo centros de pesquisa nuclear e instalações militares. Em resposta, o Irã lançou mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Beersheba.

Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas após uma explosão atingir um prédio residencial em Teerã, segundo a agência estatal Fars. Enquanto a tensão aumenta, líderes europeus tentam avançar com esforços diplomáticos em Genebra. O chanceler iraniano Abbas Araghchi participou das reuniões, mas se recusou a dialogar com os EUA, exigindo a interrupção dos ataques israelenses como condição mínima.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump afirmou que tomará uma decisão sobre eventual envolvimento militar em até duas semanas, deixando o mundo em suspense. Paralelamente, a Agência Internacional de Energia Atômica alertou para os perigos de ataques a instalações nucleares, como a usina de Bushehr.

O cenário atual combina escalada militar, riscos humanitários e incertezas diplomáticas, mantendo a comunidade internacional em alerta máximo.