Postura ideológica do presidente desgastou relações com os EUA e abriu caminho para o tarifaço
Por Yasmim Borges
A taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros não caiu do céu ela tem nome, origem e contexto. E o principal responsável atende por Luiz Inácio Lula da Silva. Durante meses, o presidente brasileiro usou palanques e discursos internacionais para atacar Donald Trump, criticar o dólar e desdenhar da diplomacia americana. O resultado? A resposta veio, dura e direta, afetando setores estratégicos como o agro, o aço e a aviação.
O que Lula fez não foi apenas erro diplomático foi imprudência. Em vez de proteger os interesses do país, preferiu transformar a política externa em palco para suas guerras ideológicas. Ignorou que o Brasil ainda depende fortemente do mercado norte-americano e que romper pontes com a maior economia do mundo nunca sai barato.
Enquanto o governo finge surpresa e busca culpados externos, a realidade bate na porta: essa conta não será paga pelo Planalto, mas por quem produz, exporta e consome. E tudo poderia ter sido evitado com um pouco de humildade, menos arrogância e mais diplomacia.